Soneto do Tempo Perdido
Poema de Sebastião da Gama
Passo às vezes os dias distraído
de mim, vou ao café, vou conversar,...
e não paro um segundo a escutar
o que terá cá dentro acontecido .
Vivo a vida dos outros, esquecido
de que o meu Fado é mais do que passar.
Ah ! bem sei que vim para contar
a minha alma plena de sentido !
Muito me dói o que fuigi então ! ...
- Pra mim próprio me pus costas-voltadas,
e, tudo que em mim foi, foi tudo em vão.
Quanta coisa foi quase pequenina
( e surgira pra ser das celebradas )
só por eu ter burlado a minha Sina !
Poema de Sebastião da Gama
Passo às vezes os dias distraído
de mim, vou ao café, vou conversar,...
e não paro um segundo a escutar
o que terá cá dentro acontecido .
Vivo a vida dos outros, esquecido
de que o meu Fado é mais do que passar.
Ah ! bem sei que vim para contar
a minha alma plena de sentido !
Muito me dói o que fuigi então ! ...
- Pra mim próprio me pus costas-voltadas,
e, tudo que em mim foi, foi tudo em vão.
Quanta coisa foi quase pequenina
( e surgira pra ser das celebradas )
só por eu ter burlado a minha Sina !
Sem comentários:
Enviar um comentário