sábado, 26 de julho de 2014

PRESENÇA

Presença
Poema de Sebastião da Gama

Ó Voz,
que me suspendes tendo como à beira...
de um menino que dorme,
ó, infinita em Deus, finita em mim, minha Chamada ,
porque te não deténs ao menos o bastante
pra te eu caldear no meu assentimento
até seres Resposta ? ...

Porque te não deténs ó Voz, ó meu Prazer,
flagício por que choro, e beijo a terra, e amo ...

... porque te não deténs até eu não saber
se respondo ou se chamo ! ...

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