Poeta
Poema de Sebastião da Gama
1
Era nas suas mãos que terminavam
as coisas infinitas e as finitas. ...
Por isso as suas mãos eram abismos
aonde se perdia o Pensamento.
2
Tudo ganhou sentido num momento...
Água mansa com choupos reflectidos,
teu olhar descansava no do Poeta;
e a poesia das coisas sem Poesia,
que no olhar do Poeta dormitava,
de súbito nas coisas acordava
— tão natural, tão íntima, tão própria,
como se fora delas que nascera...
Poema de Sebastião da Gama
1
Era nas suas mãos que terminavam
as coisas infinitas e as finitas. ...
Por isso as suas mãos eram abismos
aonde se perdia o Pensamento.
2
Tudo ganhou sentido num momento...
Água mansa com choupos reflectidos,
teu olhar descansava no do Poeta;
e a poesia das coisas sem Poesia,
que no olhar do Poeta dormitava,
de súbito nas coisas acordava
— tão natural, tão íntima, tão própria,
como se fora delas que nascera...
Sem comentários:
Enviar um comentário