Vontade
Poema de Sebastião da Gama
Senhor!
Se não gostas que eu grite e que eu proteste...
Pedindo-Te a minha força,
que levaste,
dá-ma.
Depois,
se assim achares por bem,
manda que eu feche os lábios de Poeta,
faz da Tua vontade as cordas que me prendam
os braços e as pernas,
e deixa-me ficar ali atado,
a deixa-me ficar ali, calado,
ali, surdo
àquela voz que vem do fim de mim
e se parece tanto com a Tua.
Ali, preso.,
a sentir-me maior do que ninguém,
nessa alegria certa de saber
que só não rompo as cordas e a mordaça
porque não quero
Poema de Sebastião da Gama
Senhor!
Se não gostas que eu grite e que eu proteste...
Pedindo-Te a minha força,
que levaste,
dá-ma.
Depois,
se assim achares por bem,
manda que eu feche os lábios de Poeta,
faz da Tua vontade as cordas que me prendam
os braços e as pernas,
e deixa-me ficar ali atado,
a deixa-me ficar ali, calado,
ali, surdo
àquela voz que vem do fim de mim
e se parece tanto com a Tua.
Ali, preso.,
a sentir-me maior do que ninguém,
nessa alegria certa de saber
que só não rompo as cordas e a mordaça
porque não quero
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