Relatório
Poema de Sebastião da Gama
Vou pelo Mar e levo enclavinhados...
os dedos num pedaço de madeira.
É da quilha, dos remos, ou do mastro?
Seja de aonde seja, se me ensina
que não desisto ainda de ir no Mar…
O’ glória de saber que o Mar termina
onde a minha coragem se acabar,
a ti dou quanto é meu!
Glória de por meus nervos garantir
o direito de escarnecer da Morte
quando a Morte julgar que me venceu!
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