quinta-feira, 6 de novembro de 2014

SONETO DO GUARDA-CHUVA


Soneto do Guarda-chuva
Poema de Sebastião da Gama

Ó meu cogumelo preto
minha bengala vestida...
minha espada sem bainha
com que aos moiros arremeto
.
chapéu-de-chuva, meu Anjo
que da chuva me defendes
meu aonde por as mãos
quando não sei onde pô-las
.
ó minha umbela – palavra
tão cheia de sugestões
tão musical tão aberta!
.
meu pára-raios de Poetas
minha bandeira da Paz,
minha Musa de varetas!”



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