Lá fora é que sim
Poema de Sebastião da Gama
Lá fora é que sim
me apetece estar...
Não ao pé do altar,
Virgem de Belém.
E se eu for lá para fora?...
amava-te igualmente...
só o modo era outro
de rezar e de ser crente.
Lá fora também andas...
Sem manto, sem coroa,
simples, Nossa Senhora!
Que mais linda és lá fora!...
Vais à fonte ( e eu a ver-te
entre as mais raparigas
-virgens, sem filhos essas)
encher a tua bilha.
Vais lavar o menino
mas a água é tão fria!...
queres que te acenda o lume,
Virgem Maria
Poema de Sebastião da Gama
Lá fora é que sim
me apetece estar...
Não ao pé do altar,
Virgem de Belém.
E se eu for lá para fora?...
amava-te igualmente...
só o modo era outro
de rezar e de ser crente.
Lá fora também andas...
Sem manto, sem coroa,
simples, Nossa Senhora!
Que mais linda és lá fora!...
Vais à fonte ( e eu a ver-te
entre as mais raparigas
-virgens, sem filhos essas)
encher a tua bilha.
Vais lavar o menino
mas a água é tão fria!...
queres que te acenda o lume,
Virgem Maria
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