domingo, 3 de agosto de 2014

SERVIÇAL

Serviçal
Poema de Sebastião da Gama

Não sei bem o que sinto, quando vejo
o meu Senhor a ser o meu criado....
Não lhe pago ordenado,
e lá anda, contente todo o dia,
ora a limpar o pó da minha moradia,
ora a varrer o sobrado ...

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