Soneto de António
António! dorme... Já se acabou a tosse.
Não mais ocultarás os teus soluços,
quando passarem rapazes...
com os lábios vermelhos e saudáveis.
Dorme... Carlota vela à tua cabeceira.
("Ia tão seco o meu querido Menino!...
Mas toda a gente agora fala dele;
que foi um grande Poeta ou lá o que é").
Ouve António: sempre é verdade a Lua Nova?
E os Anjinhos? E a tua
Nossa Senhora linda?
- Diz-me que sim, mesmo se for mentira...
Eu acredito, eu acredito, António!,
e é por isso que vou vivendo ainda.
Sebastião da Gama
António! dorme... Já se acabou a tosse.
Não mais ocultarás os teus soluços,
quando passarem rapazes...
com os lábios vermelhos e saudáveis.
Dorme... Carlota vela à tua cabeceira.
("Ia tão seco o meu querido Menino!...
Mas toda a gente agora fala dele;
que foi um grande Poeta ou lá o que é").
Ouve António: sempre é verdade a Lua Nova?
E os Anjinhos? E a tua
Nossa Senhora linda?
- Diz-me que sim, mesmo se for mentira...
Eu acredito, eu acredito, António!,
e é por isso que vou vivendo ainda.
Sebastião da Gama
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