quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

NUNCA O AMOR FOI BREVE


NUNCA O AMOR FOI BREVE
Poema de Sebastião da Gama

Nunca o Amor foi breve,
quando deu fruto....
(Cantai, aves do ar,
em volta de seu berço!)

Sagre-o a Dor, nenhum Amor é vão.
Exulta, voz das ondas!
- O seu Amor floriu, deu fruto,
como as árvores.

Cantai, aves do ar,
em volta do seu berço.
Cintilantes do Sol, saltai ao Sol,
peixes do Mar.

Nunca o Amor foi triste. Nem a Vida
foi menos bela.
Baila contente, lágrima!,
baila nos olhos dela.

Sem comentários:

Enviar um comentário